Campanha de Sheyner Asfora apela às fake news e a politicagem contamina o debate na OAB

O fenômeno das fake news não vai se resumir às eleições tradicionais e já começa a contaminar até mesmo a eleição para OAB, entidade respeitada e que historicamente sempre manteve um alto nível nos debates. Parece que na era da pós verdade, o mais importante é desinformar e criar cortinas de fumaça para se desviar daquilo que realmente interessa.

Nas últimas semanas, a campanha de Sheyner Asfora tem se apropriado do discurso politiqueiro das “mordomias” para desqualificar a gestão de Paulo Maia. E na ânsia de marcar gol, acabou fazendo um gol contra, ao misturar, de  má-fé, gastos do auxílio alimentação dos funcionários com o custeio de atividades internas e externas envolvendo diretores, conselheiros e o público-alvo da entidade.

Sheyner somou todas as rubricas com alimentação, inclusive água mineral, e jogou na conta de uma “imaginária” gastança em restaurantes e mordomias envolvendo a cúpula da OAB.

Ao baixar o nível que se espera de uma eleição para a Ordem e apelar para o senso comum, Sheyner acredita que os fatos políticos tem menos importância que o apelo às crenças pessoais e valores morais. E assim ele se desconecta do debate político e “joga pra galera”. Estratégia muito parecida com a de Bolsonaro – não obstante- sem a certeza do mesmo sucesso, uma vez que o público da OAB é mais crítico e de cognição elevada.

Sheyner precisa entender que o eleitor da OAB é diferente do eleitor médio brasileiro que possui baixa informação e menor senso crítico.

A campanha deu um tiro no pé…

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