Eleição sem Lula prejudica candidato de Ricardo Coutinho e beneficia Lígia Feliciano

Político mais oportunista da Paraíba, o governador Ricardo Coutinho sempre gostou de “pegar uma garapa” nas candidaturas presidenciais. Em 2014, disputando a reeleição, colou em Dilma e escondeu Eduardo Campos no início do processo eleitoral; e só lembrou de fazer campanha para o candidato do PSB depois da morte, entupindo a Paraíba com adesivos do finado.

E quando Marina Silva disparava nas pesquisas em decorrência do voto de comoção, Ricardo Coutinho deixou Dilma de lado e se agarrou em Marina, fazendo duras críticas ao governo do PT:

Semanas depois RC abandonaria Marina e voltaria pra Dilma, e sem o menor constrangimento.

Com a possível inelegibilidade de Lula, em quem o governador Ricardo Coutinho vai se agarrar pra pegar uma garapa?

É fato que a popularidade de Lula continua grande no Nordeste e na Paraíba. E uma das estratégias de RC seria colar a imagem de João Azevedo em Lula, fazendo-o chegar ao segundo turno. Mas como os votos de Lula tendem a migrar para Ciro Gomes, é a pré-candidatura de Lígia Feliciano que se fortalece mais uma vez.

Com expectativa real de chegar ao segundo turno num cenário sem Lula, Ciro necessita de candidaturas estaduais para se fortalecer.

E a opção é Lígia Feliciano.

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