OPERAÇÃO CALVÁRIO: ‘Bunker’ com propina da Cruz Vermelha foi esvaziado 10 dias antes da chegada do GAECO

Moradores do Costa e Silva informaram à reportagem da TV Cabo Branco que 10 dias antes da Operação Calvários 3, perceberam uma grande movimentação de carros e malotes na casa alvo do mandado de busca e apreensão.

Segundo os moradores, caixas e documentos também foram retirados da casa que pertence a Maria Laura Caldas de Almeida Carneiro, funcionária de Gilberto Carneiro, procurador geral do Estado.

Seria o ‘bunker’ girassol com a propina da Cruz Vermelha?

O saudoso Luciano Agra comentou uma vez que existia uma casa no Bessa com paredes falsas para esconder o dinheiro dos girassóis…

Será, hein?

Os mandados de busca e apreensão cumpridos no bojo da terceira etapa da operação Calvário encontraram indícios de altas movimentações em dinheiro em espécie. As fitas trazem a marca do Banco Safra:

Investigadores do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB), acreditam que os vestígios apontam para a movimentação intensa de dinheiro no endereço.

Caixa de dinheiro

A operação ocorre dias depois de o ex-assessor da Secretaria de Administração do governo da Paraíba, Leandro Nunes Azevêdo, ter dado informações sobre o suposto recebimento de propinas pagas pela Cruz Vermelha Brasileira em acerto, segundo ele, feito entre Livânia e Daniel Gomes. Ele disse ao Ministério Público que foi ao Rio de Janeiro, em agosto do ano passado, receber uma caixa de vinho recheada de dinheiro. O conteúdo entregue pela secretária de Daniel, Michelle Cardoso, continha quase R$ 900 mil, de acordo com o depoimento. O dinheiro teria sido usado para o pagamento de fornecedores de campanha, para as eleições de 2018.

Compra de imóvel

Leandro Nunes Azevevedo contou detalhes, também, sobre uma suposta compra de imóvel na cidade de Sousa pela secretária Livânia Farias. Ele mesmo teria participado do processo de compra, inclusive com a entrega de dinheiro vivo. O imóvel teria custado R$ 400 mil, pagos em duas parcelas de R$ 200 mil, sempre em dinheiro vivo.

 

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