URGENTE: Livânia Farias é presa na Operação Calvário

A secretária de Administração do Estado, Livânia Farias, foi presa neste sábado (16) quando retornava à Paraíba, vinda de Brasília. Ela é acusada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate à Corrupção (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba, de recebimento de propinas pagas pela Cruz Vermelha Brasileira filial Rio Grande do Sul.

A informação sobre prisão foi confirmada pelos advogados Solon Benevides e Sheyner Asfora. As informações preliminares indicam que ela foi levada para a Acadepol, em João Pessoa. A secretária e familiares foram alvos da terceira etapa da operação Calvário, desencadeada nesta sexta-feira (15). A prisão foi autorizada pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida.

Livânia já esperava ser presa e passou os último dias em Brasília com advogados, tentando um habeas corpus preventivo.

A expectativa é que agora a secretária faça uma delação premiada envolvendo figurões do PSB.

A operação Calvário investiga uma organização criminosa responsável por desvios de recursos públicos, corrupção, lavagem de dinheiro e peculato, por meio de contratos firmados juntos às unidades de saúde da Paraíba, na ordem de R$ 1,1 bilhão nos governos de Ricardo Coutinho.

A secretária de administração do Estado, Livânia Farias, teria recebido, por mês, propina na ordem de R$ 80 mil pago pela Cruz Vermelha, de acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate à Corrupção (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB). A informação consta na decisão proferida pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida, que determinou o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira (14), dentro da terceira fase da Operação Calvário.

Leandro Nunes disse ainda ao Ministério Público que Livânia reclamava do valor, por ser, segundo ele, aquém do combinado com o suposto chefe do desvio de proprina da Cruz Vermelha Brasileira filial Rio Grande do Sul (CVB-RS), Daniel Gomes. A secretária foi apresentada ainda como a verdadeira gestora dos contratos da instituição com o governo do Estado, que permitiu à Organização Social administrar o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena a partir de 2011, o primeiro ano da gestão do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB).

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