Deputado Pedro Cunha Lima já pediu mais de meio milhão de reais em reembolso à Câmara por gastos com divulgação do mandato

Com o parlamento mais caro do mundo, o Brasil é, sem dúvidas, o paraíso dos políticos. Além do salário de R$ 33 mil, nós contribuintes ainda pagamos para que os parlamentares ‘divulguem sua ações’.

Vejamos o caso do deputado federal Pedro Cunha Lima. O tucano adota um discurso liberal, de enxugamento da máquina pública e defende o Estado mínimo. Mas na prática, Pedro gosta de um Estado forte e generoso pra si.

Desde que assumiu seu mandato como deputado federal, Pedro já pediu mais de meio milhão de reais em reembolso à Câmara por gastos com a divulgação da atividade parlamentar, conforme levantamento realizado pelo blog no portal da transparência da Câmara Federal.

Sendo mais preciso, a Câmara já reembolsou Pedro Cunha Lima em R$ 576 mil apenas com a divulgação do mandato.

Mandato que tem deixado muito a desejar, é verdade.

Mas a gastança desenfreada não surtiu efeito, pois a votação de Pedro Cunha Lima caiu de 179 mil votos em 2014, para 76 mil votos em 2018.

Parece que Pedro gastou errado.

Em alguns meses o tucano chegou a pedir reembolso de um valor que representa mais da metade de um salário de deputado federal:Gastos por ano com divulgação da atividade parlamentar:

2015 – R$ 96 mil

2016 – R$ 109 mil

2017 – R$ 154 mil

2018 – R$ 102 mil

2019 – R$ 115 mil

O João Amoedo da Paraíba tem utilizado um discurso que não se sustenta nos seus exemplos, mas apenas corrobora com a manutenção do status quo.

O Estado mínimo e fraco é para os pobres. Aos ricos, um Estado forte e bem generoso, daquele que perdoa dívidas de grandes empresários, financia jatinho pelo BNDES a juros abaixo do mercado, faz refis para sonegadores de impostos e cria programa para salvar bancos, como o PROER do também tucano FHC.

O dinheiro que sobra para Pedro e outros deputados torrarem com ‘divulgação da atividade parlamentar’ é o mesmo que falta para garantir moradia digna a milhões de brasileiros. Como este cidadão abaixo. A foto foi tirada por mim, no começo do mês, na orla do Cabo Branco:

Para este pobre coitado, o Estado não é mínimo, muito menos máximo. Simplesmente o Estado não existe para ele. Ou ele não existe para o Estado…

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