Efraim e o efeito Romero na Grande Campina

Em Campina Grande, na eleição de 2018 para governador, o insosso Lucélio Cartaxo foi majoritário e obteve quase 80 mil votos (42%). Lucélio perdeu em João Pessoa, onde o irmão era prefeito, mas ganhou numa cidade em que era um ilustre desconhecido.

Resgatei o dado eleitoral de 2018 para destacar a relevância do ex-prefeito Romero Rodrigues na campanha de Efraim Filho ao Senado. Fazendo uma analogia com o futebol, Romero pode ser o Romário da Copa de 94 na campanha de Efraim.

Os números demonstram que Romero é eficiente na transferência de votos. Não apenas porque foi prefeito de Campina, mas por ter conquistado a simpatia do eleitor. Romero possui uma humildade que é coisa rara na política de hoje, e conta com a confiança do campinense.

Não por acaso, João Azevedo quis tê-lo como vice.

Reeleito em primeiro turno, Romero também elegeu um sucessor sem correr o risco do 2° turno. E se consolidou como a maior liderança política de Campina, superando os veteranos Cássio e Veneziano.

Se não errar, Efraim tem tudo para vencer com folga em Campina e na Grande Campina, e talvez garantir sua vitória na região.

Menos cosmopolita que a capital, Campina tem algumas características de cidade de interior quando se trata de eleição. A cidade costuma votar em massa, seguindo as lideranças locais.

De todas as adesões de Efraim, Romero Rodrigues foi sem dúvida a mais relevante eleitoralmente.

Agora é grudar nele feito carrapato em ovo de boi.

 

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