Em disputa na 3ª via, Ciro adota verde e amarelo e quer rodar o País com crítica a Lula e Bolsonaro

Com 11 nomes cotados para disputar o posto de “terceira via” nas eleições presidenciais de 2022, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tenta “largar na frente”, colocando nas ruas sua pré-campanha, apostando no verde e amarelo e com críticas veladas ao também pré-candidato Lula (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em meio à promessa de percorrer o Brasil com uma série de mobilizações, a primeira etapa é vencer a batalha de intenções de voto ainda entre quem quer se colocar como opção entre Lula e Bolsonaro.

Em Fortaleza, apoiadores realizaram na manhã deste domingo (24) um adesivaço pró-Ciro na Praia do Futuro, já com novos slogans e cores da nova aposta. E não apenas os apoiadores estão nas ruas.

No sábado (23), as principais lideranças do PDT, como senador Cid Gomes, o deputado federal André Figueiredo e o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio, estiveram no encontro regional do partido em Crateús; e hoje, em São Benedito.

APOSTA NACIONAL

Na sexta-feira, o PDT mobilizou militantes que projetaram em prédios o nome de Ciro em ao menos seis capitais brasileiras. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Belém e Porto Alegre foram alvos da ação.

O ex-governador cearense utilizou da mobilização em redes sociais, que resultou em uma hashtag com os dizeres “prefiro Ciro” nos assuntos mais falados do Twitter no mundo.

Em vídeos compartilhados de forma massiva por aliados, Ciro ataca, de forma velada, tanto Lula como Bolsonaro. A campanha foi pensada pelo marqueteiro João Santana, que já foi estrategista do PT.

VERDE E AMARELO

Nas redes sociais, Ciro utilizou as cores verde e amarelo no material de divulgação. As cores foram marca da campanha de Jair Bolsonaro em 2018 e são atreladas, com frequência, aos partidos de direita no Brasil.

Ao criticar Lula e Bolsonaro nas entrevistas recentes, o cearense tenta se aproximar dos eleitores que rechaçam ambos. Na nova campanha, faz menções a um “presente sem futuro” e a um “passado já sem gosto”.

PontoPoder

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