EXCLUSIVO: Mensagem de WhatsApp do ex-cunhado de Ricardo Coutinho confirma que Pâmela Bório seria executada na Granja Santana, em 2015

O Polítika teve acesso ao print de uma mensagem do ex-cunhado de Ricardo Coutinho, Robert Sabino, que fora casado com Viviane Coutinho. A mensagem se encontra nos autos de um processo criminal de Pâmela Bório contra RC e suas irmãs por agressão na Granja Santana, em 2015.

Na conversa com a advogada Laura Berquó, o ex-cunhado de Ricardo Coutinho afirma que a ordem era pra executar Pâmela: “Laura, Pâmela era pra ter sido eliminada. É que Viviane não deu conta e a PM não topou“:

Eu sei que a turma da ORCRIM é perigosa e joga pesado, mas não imaginava que também trabalhasse com execuções.

Apesar do exame de corpo de delito e da evidente agressão sofrida, a promotora de Justiça Rosane Araújo [curiosamente] ainda não denunciou ninguém.

A advogada de Pâmela Bório, Laura Berquó, informou ao blog que está ingressando com representação disciplinar em face da promotora Rosane Araújo, por ter mantido o processo por dois meses sem a devida movimentação

Segundo Laura, a procrastinação em se requerer diligências desnecessárias tem por objetivo causar lerdeza processual, sem o devido oferecimento da denúncia, pela simpatia política e ideológica que a referida representante do Ministério Público tem com o ex-governador Ricardo Coutinho.

Entenda o caso:

A ex-primeira-dama, Pâmela Bório, protocolou ação de indenização por danos morais e materiais contra o governador Ricardo Coutinho, sua irmã Viviane Vieira Coutinho, sua sobrinha Carolina Vieira Coelho e o Estado da Paraíba, em função das das agressões que sofreu, inclusive, dentro da Granja Santana (em setembro de 2015), afora outras violência que alega vir sofrendo.

Em sua ação, Pâmela alega que o relacionamento com o governador “sempre foi marcado pela violência por meio de ameaças”, além de “constrangimentos públicos” e “ameaças, cárcere privado, difamações veiculadas na mídia local paga, agressões físicas e outros tipos de violência de parentes e pessoas próximas ao agressor”.

Pâmela cita ainda constrangimentos e ameaças, por ter se tornado testemunha no Inquérito nº 1.200, que tramita em sigilo no Superior Tribunal de Justiça, e que apura as circunstâncias do assassinato do jovem Bruno Ernesto, em fevereiro de 2012. Nesse Inquérito, o governador, como lembra o advogado Aluízio Régis, peticionou nos autos.

E ainda cita perseguições de outra ordem: “Importante registrar que, após o divórcio, por conta dessas falsas notícias disseminadas na internet, somente no ano de 2017, a vítima perdeu seu emprego como jornalista da emissora local TV Tambaú, afiliada do SBT, a pedido do agressor, aqui primeiro demandado, sob a ameaça de que a emissora perderia patrocínios.”

A ignorância da vereadora bolsonarista Eliza Virgínia é contagiante?

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