Lígia Feliciano e a Síndrome de Estocolmo

Síndrome de Estocolmo é o nome normalmente dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo amor ou amizade pelo seu agressor.

Fazendo uma analogia com a política, talvez seja possível explicar a aliança entre a vice-governadora Lígia Feliciano e o ex-governador Ricardo Coutinho. Como todos sabem, Lígia quis suceder RC em 2018, mas como ele não confiava na família Feliciano, preferiu ficar no governo. E não escondeu a sua falta de confiança de ninguém, pois, por reiteradas vezes fez questão de humilhar os Feliciano na imprensa. Já nos bastidores, adjetivos impublicáveis.

Depois Ricardo partiu para o plano B; queria que Lígia renunciasse juntamente com ele para a ALPB eleger um governador tampão.

Mas, como na Síndrome de Estocolmo a vítima acaba criando afeto pelo seu algoz, eis que, hoje, Lígia Feliciano articula com Ricardo Coutinho uma chapa para o governo.

Há quem diga que a síndrome é outra: a da falta de vergonha na cara.

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