Mais um prego no caixão de Ricardo Coutinho

Se a situação do ex-governador Ricardo Coutinho no Supremo Tribunal Federal já não era boa, agora acaba de piorar. Após a lambança do ministro bolsonarista Kássio Nunes, que liminarmente suspendeu os efeitos de duas condenações do Tribunal Superior Eleitoral, o clima agora no supremo é de respeito às decisões colegiadas do TSE.

E como se sabe, o ficha-suja Ricardo Coutinho busca no STF uma liminar para suspender o efeito de duas condenações no TSE, e assim poder disputar o Senado. É uma brecha que existe na Lei de Inelegibilidade, art. 26-C, dando uma sobrevida aos ficha-suja.

Para o azar de Ricardo, o recurso extraordiário caiu nas mãos da ministra Carmém Lúcia, considerada linha dura. O Mago queria Gilmar Mendes ou Dias Toffoli, claro, eles têm o ‘coração’ mais mole.

Nesta terça, 07, a 2ª Turma do STF derrubou a decisão de Nunes Marques. Por 3 votos a 2, a corte manteve decisão do TSE que cassou Fernando Francischini por disseminar fake news sobre urnas eletrônicas em live

A crise interna gerada por Kássio Nunes teve forte repercussão dentro e fora do judiciário, e certamente a ministra Carmém Lúcia – e os demais – se sentirão constrangidos em conceder liminares suspendendo decisões do colegiado do TSE.

E no caso de Ricardo Coutinho o constrangimento é duplo, porque além de ser ficha-suja, o ex-governador foi preso na Operação Calvário e gravado negociando propina desviada da saúde.

Se o direito de Ricardo Coutinho já era ruim, agora ele é ruim e politicamente incorreto.

 

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