NAS TETAS DO PODER: Família de Veneziano custa R$ 133 mil por mês aos cofres públicos

A mãe é senadora, o irmão é ministro do TCU, a esposa é 1° suplente na Câmara Federal e secretária de Estado. Juntos, Veneziano e família recebem dos cofres públicos, por mês, R$ 133 mil. Ministro do TCU, Vitalzinho recebe – somando os penduricalhos – R$ 44 mil. Senadores, Veneziano e a mãe somam R$ 67 mil por mês. A esposa Ana Cláudia recebe R$ 22 mil.

Tudo dentro da lei, claro. Mas um tanto quanto imoral para um país com uma abissal concentração de renda. Seria uma família vocacionada para a política ou uma família que vive da política?

A César o que é de César. Tanto Veneziano Vital do Rego quanto o ministro Vital do Rego têm história na política e construíram suas trajetórias – com seus méritos e deméritos. No entanto, Nilda Gondim e Ana Claudia não parecem (e não são!) vocacionadas para a política. É o velho familismo mesmo. A politica como profissão e meio de vida.

Senador até 2027, Veneziano já se movimenta para tirar a esposa da suplência na Câmara, elegendo-a deputada federal em 2022. Há também a hipótese – não muito remota – de Ana Claudia disputar o governo como vice de João Azevedo.

A família Vital do Rego tem tratado a política como um negócio de família, e sem o menor pudor. Em 2010, quando o então deputado Vitalzinho se lança ao Senado, a matriarca da família, Nilda Gondim, disputa um vaga para a Câmara Federal, mesmo sem jamais ter disputado qualquer cargo político. O mandato, como não poderia deixar de ser, foi sofrível.

O então deputado federal Veneziano Vital do Rego fez o mesmo, em 2018, quando disputou o Senado. Botou a esposa para disputar a vaga que eles acreditam ser da família desde 2006, quando Vitalzinho se elegeu deputado federal. Mas Ana Cláudia perdeu.

Sem o menor constrangimento, Veneziano não admitiu apoiar um aliado e lançou a esposa para disputar a prefeitura de Campina Grande no ano passado. Mas Ana Claudia sofreu mais uma derrota.

Em apenas um ano, somando o décimo terceiro salário, a família de Veneziano receberá R$ 1,7 milhão dos cofres públicos.

A política é um bom negócio. Um negócio de família.

Operação Calvário não é a Lava Jato, e Octávio Paulo Neto não é Dallagnol

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