OPERAÇÃO CALVÁRIO: STJ nega pedido de habeas corpus ao operador da propina na Cruz Vermelha

O ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça, negou nesta terça-feira, dia 26, o pedido de habeas corpus, impetrado pelos advogados de Leandro Nunes de Azevedo, ex-assessor da secretária de Administração do Estado da Paraíba, Livânia Farias, preso na Operação Calvário, realizada dia 1º de fevereiro.

Leandro Nunes de Azevedo foi flagrado em investigações realizadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, em hotel no Rio de Janeiro, dia 8 de agosto do ano passado, recebendo uma caixa de dinheiro de Michelle Cardoso, assessora de Daniel Gomes, da Silva, chefe da organização criminosa, segundo afirma o MP do Rio de Janeiro.

Leandro Nunes de Azevedo está preso em João Pessoa e trata-se de peça chave para revelar a quem eram entregues as caixas de dinheiro recebidas da Cruz Vermelha Brasileira, a qual já foi repassada a quantia de mais de R$ 1 bilhão pela administração do Hospital de Trauma da Capital.

O Ministério Público do Rio de Janeiro , responsável pelas investigações iniciais, que identificaram um esquema de superfaturamento, desvio de recursos, e pagamento de propina a agentes públicos, realizou a Operação Calvário dia 14 de  dezembro do ano passado, cumprindo 40 mandados de busca e apreensão, e 11 mandados de prisão, entre os quais o de Daniel Gomes da Silva, chefe da organização criminosa, segundo o MPRJ, e de Roberto Calmon, empresário carioca, preso em um hotel na orla de João Pessoa.

Marcelo José

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