Prego que se destaca leva martelada na cabeça

O autointitulado representante da Polícia Federal, mas que não possui nenhum prestígio político na categoria, Caio Márcio Ângelo de Sousa, foi multado em R$ 20 mil reais pelo TRE.

Caio é pré-candidato a deputado federal e foi condenado – por unanimidade – pela prática de condutas vedadas como distribuição de camisas, propaganda mediante outdoors e uso de símbolos, expressão, sigla e imagens com associação direta à Polícia Federal.

Ainda conforme o teor da representação julgada procedente pelo TRE-PB, o pré-candidato vinculou seu nome ao da Polícia Federal, instituição onde trabalha, por meio da divulgação de adesivos com a expressão “Meu Federal é da Federal”, principalmente em automóveis, além de ter realizado exibição da fixação de outdoors em Campina Grande.

Internamente, na Polícia Federal, Caio é considerado uma piada. Sem participar de operações da PF, Caio só realiza atividades internas e virou uma espécie de vigia, e seu trabalho é monitorar as câmeras de segurança da sede da polícia. Mas, para mostrar que participa de operações e senta à mesa com os adultos, Caio postou nas redes sociais, meses atrás, um vídeo seguindo o comboio que transferiu o traficante italiano Rocco Morabito para outro estado:

Segundo informações de outros policiais, o carro de Caio quase foi interceptado por seguir o comboio que transportava um dos maiores mafiosos da Itália, mas agentes o reconheceram.

Em outra cena bizarra, Caio aparece segurando um fuzil ao acompanhar a chegada de vacinas no aeroporto. Provavelmente a vacina era Coronavac, e o bolsominion estava atento à terrível ameaça comunista:

Caio tem utilizado a Polícia Federal para se promover eleitoralmente, e se apresenta como Caio da Federal. Ele chegou a fazer escolta do então deputado federal Luiz Couto, tarefa considerada pouco relevante dentro da PF:

 

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