A união entre Pedro Cunha Lima e o senador Veneziano Vital, em 2022, botou fim à maior rivalidade da política campinense, e também da Paraíba.
Uma aliança que deve se estender por muito tempo, diante dos últimos elogios de Pedro ao senador.
Foi uma união inusitada, daquelas que marcam a história e impressionam até os mais pragmáticos.
Porém, algo muito natural na política. Depois que o PT se juntou com Maluf, em São Paulo, nada mais me supreende em se tratando de alianças.
E vou mais além; os que hoje são adversários estarão juntos em no máximo duas eleições.
Ao criticar uma foto do deputado estadual Tovar Correia Lima apertando a mão do governador João Azevedo – antecipando uma possível aliança -, Pedro jogou pedra em Tovar, mas esqueceu que seu telhado é de vidro.
Pedro, hoje, não tem moral para criticar nenhuma união na Paraíba, por mais inusitada e incoerente que seja.
Perdeu o seu lugar de fala.
