RICARDO COUTINHO: O mocotó está livre, mas a ficha vai ficar suja

Preso na Operação Calvário, o ex-governador Ricardo Coutinho escapou da tornozeleira eletrônica graças ao ‘muito generoso’ ministro Gilmar Mendes. Sempre ele! Mas não deverá escapar de uma condenação na próxima terça-feira, no Tribunal Superior Eleitoral.

A AIJE da PBprev, negligenciada pelo Tribunal Ricardista Eleitoral, será apreciada pelo TSE. A expectativa é que RC seja condenado e se torne ficha-suja, mesmo a AIJE não sendo a mais ‘pesada’ de todas. Mas diante das circunstâncias da Operação Calvário e da acusação de Ricardo ser o chefe da organização criminosa, há um consenso em Brasília de que chegou a hora de fazer justiça e botar o ex-governador em seu devido lugar; que era pra ser a cadeia, mas ele fora salvo em dezembro pelo Gilmar Mendes de cabeça branca, o ministro Napoleão Nunes.

Napoleão Nunes Maia Filho – Wikipédia, a enciclopédia livre

Afastar um indivíduo como Ricardo Coutinho das eleições é preservar a democracia. Afinal, aberrações como a soltura de RC é que faz o povo negar a política e flertar com o fascismo e o autoritarismo.

 

A AIJE DA PBPREV

De acordo com a acusação, teria havido abuso de poder político e econômico nas eleições de 2014, fruto do pagamento de obrigações previdenciárias. Os pagamentos, mesmo sendo devidos, ocorreram em período vedado, de acordo com parecer do Ministério Público Eleitoral.

Foram beneficiados aposentados e pensionistas, mas o entendimento da PRE é que isso ocorreu em meio à recomendação em contrário da Controladoria Geral do Estado e sem obediência a critério de caráter objetivo.

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