Romero “bate pino” e escolhe Ruy Carneiro como bode expiatório

Pegou mal a declaração do prefeito Romero Rodrigues culpando o presidente do PSDB, Ruy Carneiro, pela sua homérica “batida de pino”, como se diz popularmente. Segundo Romero, “Ruy Carneiro colocava minha esposa como vice todos os dias, eu me colocava como candidato a governador. De certa forma, as articulações de Ruy trouxeram certo desconforto para minha pré-candidatura nesse período”.

Se o critério adotado pelo bloco da oposição era o da intenção de voto nas pesquisas quantitativas, não era segredo para ninguém que Luciano Cartaxo liderava todas, e com folga. Logo, o natural seria a composição com Romero Rodrigues indicando um nome para a vice. Ou ele tentaria inverter o critério?

Mas como desculpa de amarelo é comer barro, Romero escolheu Ruy Carneiro como bode expiatório e tenta se eximir da culpa de ter sido o primeiro – antes mesmo de Maranhão – a trincar a unidade das oposições, culminando com a desistência de Luciano Cartaxo e fortalecimento da candidatura de João Azevedo.

Se Romero realmente tivesse vontade de disputar o governo, teria confirmado a intenção no mesmo dia que Cartaxo teve a coragem de renunciar a disputa, mas preferiu se esconder no silêncio.

A verdade é que Romero nunca quis ser candidato e prestou um desserviço à unidade que o senador Cássio Cunha Lima tenta construir desde 2016, inclusive com o sacrifício de Ruy Carneiro; que abriu mão da vaga de vice na chapa de Luciano Cartaxo para agregar Manoel Júnior e o PMDB.

A história não perdoa os covardes…

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