Seguindo a cartilha bolsonarista, Walber Virgolino critica passaporte da vacinação

É de se lamentar que um representante do povo, delegado e professor de Direito, desconheça o fato de que as garantias fundamentais não são absolutas. Ao seguir a cartilha bolsonarista e se colocar contra o passaporte da vacinação, Walber alega o princípio constitucional da liberdade. Porém, quando essa tal liberdade individual entra em conflito com outra garantia fundamental, a da saúde, por exemplo, prevalece aquela que for mais benéfica à coletividade.

Está lá na declaração na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão: Art. 4º. A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo. Assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos.

Estamos vivendo tempos estranhos. Existe uma doença (pandemia) e inventaram a cura (vacinação), e mesmo assim algumas pessoas tentam dificultar a vacinação em massa. Será que deputado não acompanha o avanço na variante Delta nos EUA, onde grande parte da população não quer se vacinar?

Impressionante!

É de se lamentar mais ainda que um deputado com o currículo de Walber Virgolino aceite rezar na cartilha negacionista dos bolsonaristas. Como professor de Direito, ele certamente sabe que os direitos à vida e à saúde contemplados nos artigos 5º, 6º e 196 da Constituição Federal devem prevalecer em relação à liberdade de consciência e de convicção filosófica individual. Mas prefere bater bola com os fanáticos para garantir votos no ano que vem.

Para Walber, é mais importante garantir o direito de quem não se vacinou circular por ambientes fechados do que proteger aqueles que tomaram a vacina e querem frequentar ambientes seguros.

Ou seja, o deputado quer que o Brasil continue sendo um polo de mutações de novas variantes.

Esta é mais uma bola fora do deputado Walber Virgolino, que se posiciona contra toda e qualquer medida da prefeitura e do governo do estado. Se o passaporte da vacinação fosse defendido pelo presidente frouxo, Walber já estaria batendo continência.

Infelizmente o Estado não pode obrigar a vacinação. Se dependesse de mim, esse povo tomava vacina amarrado e debaixo de tapa!

 

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