Ruy defende equilíbrio da economia e propõe que Governo da Paraíba siga estados que decidiram não aumentar ICMS

O desenvolvimento da economia paraibana está sendo ressaltado pelo deputado federal Ruy Carneiro para propor que o Governo da Paraíba não concretize o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. O parlamentar propõe que o governador João Azevedo não reajuste o ICMS de 18% para 20% como está previsto e siga o exemplo do Espirito Santo, Rio Grande do Sul e São Paulo, que decidiram manter os percentuais atuais.

A inciativa é uma forma de preservar o setor produtivo e estimular a geração de emprego e renda na Paraíba, ressalta Ruy. “Aumento de ICMS é imoral e vai sufocar ainda mais os setores da nossa economia, atingindo principalmente a população de uma forma geral. Espírito Santo, Rio Grande do Sul e São Paulo já desistiram do reajuste da alíquota, que já é alta. Enquanto isso, o Governo da Paraíba vai na direção contrária. O governador precisa rever urgentemente a decisão de aumentar para 20% mais esse imposto na Paraíba”, defendeu.

O deputado acredita que a gestão estadual não precisa jogar mais uma vez o peso nas costas de quem produz para equilibrar a arrecadação. “Esse aumento absurdo vai impactar diretamente no crescimento das empresas, no custo de vida das pessoas e no poder de compra da população. Isso vai gerar uma infinidade de reflexos negativos na economia, afastar ainda mais os investidores e dificultar o ambiente de negócios, que já é extremamente complicado em nosso estado. Outros estados estão provando que é possível. Basta disposição, estudo e muito trabalho”, acrescentou.

No Rio Grande do Sul, o aumento do ICMS padrão de 17% para 19,5% foi retirado do projeto de lei pelo governo estadual. Em São Paulo, a gestão afirmou ao jornal Valor que a posição atual é de não enviar proposta de elevação da alíquota para o legislativo. O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, também anunciou a manutenção dos percentuais, após a reforma tributária eliminar o risco da perda de receita a partir de 2033.

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